De como este blog foi citado por dizer que o fascismo anda por aí (de facto sempre andou mas não tinha partido)

(Por oxisdaquestão in blog oxisdaquestao, 24/03/2024)

O lawfair como arma política

Alguns textos deste blog têm sido acolhidos pela Estátua de Sal. As recentes eleições foram aqui comentadas e apresentadas como: 1. Uma operação ordenada pela NATO. 2. Pelos seus resultados teriam trazido o fascismo à área do poder e por isso a população trabalhadora iria ser massacrada (mais do que já foi, até esta data, pelos partidos do dito arco do poder).

O facto de tais textos terem uma divulgação alargada pela Estátua de Sal, fizeram-nos cair sob a lupa de gente diversa e interessada nos fenómenos políticos nacionais. E a queda do governo seguida de eleições antecipadas foi um deles.

Verdade é que Portugal não é uma ilha que flutue, etérea, longe dos interesses de outros países ou organizações económicas e/ou militares. O facto de o nosso país viver numa dependência quase colonial da CEE/EU, e agora da NATO, deixa-o numa posição de falta evidente de soberania que se vem agravando há 45 anos.

Os critérios mandam em nós; quem os estabelece é uma oligarquia vassala dos EUA que vive no BCE, tem representantes no Parlamento Europeu e executivos na Comissão, não eleita, escolhida pelos partidos com mais assentos no Parlamento, a dedo, e com a característica de irrevogável.

A democracia representativa supranacional é uma estrutura burocrática que governa para os interesses do grande capital transnacional e globalista. Portugal é pobre e o poder que tem internacionalmente está perto do nada. Podem falar em Barroso, em Centeno, dizer que Costa é isto e aquilo: somos um verbo-de-encher e só Ronaldo nos vai dando alguma visibilidade, mas poder nenhum, zero.

Contávamos para muito pouco, íamos com os outros, como a Maria, e qualquer comissário ditava o que devíamos fazer, o deficit que era admitido, as regulações do mercado laboral e do banco de Portugal/Bolsa de Valores e por aí fora. Até que o lítio passou a ser indispensável à indústria automóvel e o porto de Sines um local interessante para terminal do gás sujo que há de chegar à Europa, possibilitando a sua transformação e despacho para ela. Dois ativos valiosos, porque estratégicos!

Às ações políticas das nações chama-se geoestratégia. A geoestratégia comanda tudo e nela nada acontece por acaso. Analisar o comportamento dos países, ou grupos por eles formados, sem uma visão geoestratégica é um erro de palmatória e não permite análises consequentes. Há peritos que fazem análises geoestratégicas dos acontecimentos e só eles são capazes de levar à sua compreensão. Fora deste caso tudo se explica e não se explica nada.

Nos textos deste blogue, a compreensão do processo que levou à demissão do Primeiro-ministro António Costa foi feita tipificando-o como um GOLPE, pois tinha as características que se reconhecem nos casos recentes da destituição de Dilma Rousseff no Brasil (petróleo pré-sal), Evo Morales na Bolívia (lítio) e Pedro Castillo no Perú (renovação de contratos com mineradoras estrangeiras).

O GOLPE contra António Costa iniciou-se no segundo ano de governo maioritário e teve, como base, os sucessivos casos, passados a assuntos que deveriam levar a crises, os quais a comunicação social criou e tratou com uma regularidade esquisita. O mais evidente e próximo foi o da TAP com uma sua diretora (gratificações e indemnizações) e, por fim, com a CEO francesa, também envolvendo prestações monetárias e equívocos de vária ordem. A comunicação social sempre em alarme, sempre com mexericos, fotos, sugestões… Por fim apareceu o lítio e as autorizações para a sua exploração. A corrupção, ou sugestão da sua existência. O judicial a trabalhar segundo as normas do lawfare, tão utilizado pelo Departamento de Justiça dos EUA, e recorrendo às informações que a CIA controla sobre as pessoas.

Se pensarmos, que o verdadeiro Governo europeu está nas mãos da NATO; se reconhecermos que o lítio da Europa só se encontra no nosso território e é um ativo estratégico altamente valorizado; se soubermos que a China está interessada em Sines e que, nessa zona, tem projetada uma fábrica de baterias, então tudo se justifica: o ato de obrigar António Costa a demitir-se, face a um comunicado sem autoria pessoal e cuja veracidade AINDA HOJE não está provada; a passividade do PS face ao que viu acontecer; a aceitação de eleições antecipadas, que poderia quase de certeza perder para uma AD apoiada pelos meios de propaganda social e pelo próprio Presidente da República que nunca se mostrou isento; a escolha de um Secretário-Geral sem grande imagem e categoria, pronto a ser derrotado depois de uma campanha fraca, bem fraca…

Todos tiveram a noção de onde partiu a vontade de se executar o GOLPE e aceitaram-no, para benefício partidário da AD, para cumprimento de ordens de Marcelo Rebelo de Sousa e salvaguarda da carreira política do ex-secretário geral do PS, homem de Davos e dos bilderbergues. Tudo se encaixou na perfeição e a Nação portou-se bem. Alvíssaras, correu tudo bem, o rebanho não se tresmalhou!

Querer explicar este processo pela vontade de Marcelo forçar um governo AD, sendo ele Presidente, é uma visão muito pobre e enganadora. E que não explica nada. Na realidade, chegou a vez de o nosso país ter de suportar as exigências dos poderes que mandam numa Europa, metida numa guerra que vai ter de pagar e sustentar com dinheiro e homens, que vive numa crise prolongada sem fim à vista e cujos governos passarão a ser policiais e repressores ao estilo nazi-fascista.

E não adianta querer negar que a Europa, ao apoiar nazis, está ela mesma a ser nazi e será fascista ao reprimir os agricultores como o faz já, ao tomar decisões que elevam os preços dos bens essenciais (comida, transportes, energia – eletricidade e gás), ao aceitar a desindustrialização e o desemprego que ela acarreta, ao cortar no financiamento do sector social dos Estados, ao restringir por sistema o investimento público, ao recorrer à censura e manipulação da informação, ao espiar as ações das pessoas e promulgar normas de conduta política de teor hitleriano, nazi-fascista.

Basta. Quem entender que isto não é ou será fascismo, que se fique com a sua ou se meta a estudar e conclua com um relatório de 100 páginas e 500 notas de rodapé! Estilo professor doutor, cheio de sabedoria mas zero em prática.


Apontamentos e resposta a comentários:

Quem mandou a procuradora ter esse procedimento estranho mas dirigido ? Sant’Antoninho, terá sido?


O resmungo do PS foi só cobardia ou algo mais? Digo: foram ordens e cumpriram-nas, senão…


Cada cidadão entende o que é para si fascismo; no tempo de Salazar/Caetano, uma saloiada; depois de 1976 com requintes neo-liberais, à altura, recompensando os empresários do fascismo anterior, perdendo a moeda, direitos laborais e sociais, endividando as famílias, destruindo a Lisnave, a Sorefame, a Siderurgia, …vulgarizando a cultura,… Em 2011 roubando os rendimentos do trabalho e as pensões.


Uma forma moderna de dominar um país é mantê-lo no caos político, cujas manifestações são os desacordos partidários, as quedas de governos e o circo que envolve tal mixórdia. O fascismo tem essa faceta também, não tem de ser monolítico (noção desactualizada e pouco científica).


Sou reformado há 15 anos. Em 2011 o meu rendimento foi diminuído em 15% e até hoje não foi reposto, sendo que, a uma taxa de inflação de 2% ao ano, nos 13 anos que decorreram, na realidade perdi perto de 35% de poder de compra. Se isto não é fascismo então digam-me o que é! E, com a AD e o Chega no governo, o que será?

Finalmente, este texto é dedicado a José Catarino Soares que me deu a honra de ser por ele citado (e lido e entendido, espero eu, pois claro!). No seu texto, referenciado na Estátua de Sal (aqui), a propósito dos resultados eleitorais de 10 de Março, gasta 50% do seu talento a falar nos fascistas do Chega, presumindo que eles o não são. Nem os seus financiadores… Não serão bons rapazes, mas… O tempo o dirá. Espere pelos fantasmas.


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    13 pensamentos sobre “De como este blog foi citado por dizer que o fascismo anda por aí (de facto sempre andou mas não tinha partido)

    1. Pois, as dúvidas cartesianas que cometemos a aleivosia de não ter. Para mim não há muitas dúvidas, se apela a discriminação e ate a violência contra minorias étnicas, se ladra contra os apoios a mulheres maltratadas e promete acabar com os apoios a “iguldade de género” dando a entender que as senhoras devem voltar ao seu lugar de parideira e criadas dos machos de onde nunca deveriam ter saído, se propõe acabar com os apoios sociais e voltarmos quando muito a Sopa do Sidónio, se propõe um estado policial com direito a prisão perpétua e afins, se propõe acabar com o direito a aborto, se propõe a privatização de tudo e mais alguma coisa, se demoníza os direitos laborais, isso é fascismo.
      Como anda perto do fascismo andar um traste de um tal Corte Real, do Porto, a propor cursos de direitos das mulheres no Ocidente dirigidos a motoristas de TVDE muçulmanos e acusando os de assediar mulheres já tendo havido muitas queixas.
      E quando lhe pedem dados concretos diz que não os tem porque “o assédio e um crime silencioso”. Afinal, houve queixas ou não houve queixas?
      Cumpre acrescentar que esse senhor também defende a aproximação do seu partido, o PSD, ao Chega, tratando de os normalizar porque não são fascistas.
      Como não é fascismo dar um curso de direitos da mulher no Ocidente apenas a muçulmanos como se não houvesse por cá muitos grunhos bons cristãos também a precisar de um, a dar-se o caso de algum desses desgraçados explorados precisar de um.
      Estamos conversados. Mas se isto não é fascismo imita muito bem.
      Já agora, nunca tive nenhuma simpatia pela figura de Rene Descartes, que começa por duvidar de tudo para voltar depois a acreditar em tudo.
      Por mim, penso logo existo e infelizmente o fascismo também existe, com novas roupagens, e se não nos matar vai pelo menos moer.
      Mas, doa a quem doer, haverá sempre quem chame os bois pelos nomes.

    2. Como é que as democracias se transformam em democracias e depois em ditaduras.

      Oligarquia …

      De facto as democracias que passam brutalmente pela ditadura são bastante raras, as mais numerosas para as quais a transição é feita “calmamente” são as da maioria dos casos.

      Quer numa democracia, quer numa ditadura fascista ou comunista, o povo pode sempre ser induzido a seguir a vontade dos governantes. É fácil. Basta dizer-lhes que estão a ser atacados e expor o país ao perigo. Funciona da mesma maneira em todos os países.
      Funcionou muito bem com o 11 de setembro e com as leis de destruição da liberdade aprovadas nos Estados Unidos. Os atentados noutros países também levaram à adoção de restrições às liberdades e à implementação de uma vigilância generalizada.

      Os dirigentes actuais aprenderam bem a lição. Com a ajuda dos meios de comunicação social colaboradores, propagam os medos (medo da guerra, medo do colapso económico, medo da escassez, medo de um vírus ainda mais aterrador do que a Covid, medo da perturbação climática, medo distoe daquilo, etc.). O medo transforma os cidadãos em cobardes dóceis e obedientes. O medo facilita às elites governantes o controlo e a manipulação da população. Os cidadãos paralisados pelo medo resignam-se, curvam-se e acabam por aceitar a ditadura (mais ou menos visível ou disfarçada) dos detentores do poder.

      Para permanecermos livres, temos de nos recusar a ser contaminados pelo medo. Temos de nos recusar a deixar-nos levar pela retórica dos governos. Temos de recusar as lavagens cerebrais dos media.
      Para permanecermos livres, temos de resistir. Temos de evitar a armadilha do pessimismo, do derrotismo e da desistência. Temos de manter a fé num futuro melhor, apesar das perspectivas sombrias. Temos de acreditar na liberdade e lutar por ela. Não devemos colaborar com o inimigo, espalhando o medo e a renúncia.
      Temos de resistir ao medo!
      Temos de permanecer optimistas!

      Dada a capacidade obviamente limitada das capacidades cognitivas modernas, que mal são capazes de prestar atenção a informações , e mesmo assim não por muito tempo.

      Não podemos viver sob uma espécie de restrição permanente das liberdades cada vez que algo acontece neste país.
      Caso contrário, vamos todos enlouquecer, e se não enlouquecermos, chama-se tirania.

      A este respeito, a crise da covid revelou até que ponto as liberdades civis estão a ser restringidas em Portugal… por uma boa causa, claro: a saúde pública!

      “Eles” estão a mover a “Janela de Overton”, a famosa Janela do Discurso, para nos forçarem gradualmente a engolir o que “Eles” querem que engulamos.

      O problema é que, de um lado, o deles, estão as pessoas instruídas… e do outro, o Populaça, estamos essencialmente a lidar com um bando de idiotas que não conseguem compreender… porque não SABEM nada… (para além de futebol, cerveja e batatas fritas!).

      Estamos em sarilhos, ……, estamos em grandes sarilhos!

      Bem-vindos ….

      Além disso, escrever em maiúsculas significa que se pode terminar a frase com “N.O.M.”. Assim, a democracia passa a ser a da Nova Ordem M….
      O diabo está nos pormenores, não é?

      Vejam as selfies tiradas pelo Sr. presidente : não é a “população futebolística”, mas a pequena burguesia patética que vive à custa do Estado.

      A definição de democracia é o controlo do Estado pelo povo, e não o contrário.

      O livro “Estratégia de choc” de Naomie Klein é de leitura obrigatória. É uma óptima leitura que o ajudará a compreender a geo-política que está a ser utilizada para nos escravizar completamente.

      A partir do momento em que utilizamos a palavra “democracia” para descrever a nossa forma de governo, seja ela americana, alemã ou Portuguesa estamos a mentir. A democracia nunca pode ser outra coisa que não uma ideia reguladora, uma bela ideia que nos apressamos a batizar com uma grande variedade de práticas. Estamos longe disso, mas temos de o saber e de o dizer” .

      “Somos vítimas de uma má utilização das palavras. O nosso sistema (as ‘democracias’ ocidentais) não pode ser chamado de ‘democrático’ e descrevê-lo desta forma é grave, porque impede a realização da verdadeira democracia ao mesmo tempo que lhe rouba o nome”.

      “A democracia é o nome roubado de uma ideia que foi violada”

      A ditadura é reconhecida por uma burocracia pletórica…… soa-me familiar?

      A democracia não existe no mundo real.
      É apenas uma ideia, um conceito que é impossível de implementar numa sociedade.

      É melhor ter uma ditadura esclarecida do que uma democracia parasita.

      O que se aproxima com um grande barulho de botas da “tropa”, eu teria tendência a dizer o que se aproxima com um grande silêncio de chinelos…

      Tendo em conta o contexto geopolítico, parece que Putin é um ditador, o que sugere que a Rússia é uma ditadura. No mundo ocidental, não há ditadores ou, pelo menos, não há nenhum que conste da lista, pelo que somos uma democracia.
      É tudo relativo, portanto, entre um país onde aparentemente se pode andar de metro (Moscovo) sem riscos e com estações limpas, e o nosso próprio país onde reinam as minorias, greves diárias, um colapso geral e generalizado, e uma insegurança que já não precisa de ser demonstrada. Onde se situa, então, o limite entre a ditadura de linha dura e a doglitagem crónica?

      Um dia, tive uma pequena conversa com o meu médico de família. Disse-lhe: “Uma ditadura da saúde é muito mais eficaz do que uma ditadura militar! Ele riu-se e respondeu: “É verdade, tem toda a razão!

      No entanto, parece que deram um passo atrás neste domínio… e a questão é: não estaremos a ir longe demais?

      Pensar é um crime???

    3. Fascismo! Fascismo! Fascismo! … parecem LP’s riscados a repetirem o mantra.

      A C.R.P. no seu artigo 8º (Direito internacional) diz:
      1. As normas e os princípios de direito internacional geral ou comum fazem parte integrante do direito português.
      2. As normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas vigoram na ordem interna após a sua publicação oficial e enquanto vincularem internacionalmente o Estado Português.
      3. As normas emanadas dos órgãos competentes das organizações internacionais de que Portugal seja parte vigoram directamente na ordem interna, desde que tal se encontre estabelecido nos respectivos tratados constitutivos.
      4. As disposições dos tratados que regem a União Europeia e as normas emanadas das suas instituições, no exercício das respectivas competências, são aplicáveis na ordem interna, nos termos definidos pelo direito da União, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático. (Sic. Sic- porque em princípio corrigiria as palavras brasileiras, mas desta vez ficam tal como a Ditadura Linguística determinou).

      Continuem a repetir o mantra do “fascismo”, que o artigo 8º não vai desaparecer.
      Foi alterado 3 vezes para se adaptar às “necessidades” (ordens de quem pode mandar e que por aqui foram obedecidas).
      Continuem a chamar fascistas, grunhos, … como alguns aziados crónicos, sob os efeitos colaterais da “vacina” fazem, aos que votaram contra o estado-chuchalista a que tínhamos chegado.
      Estado-chuchalista que tanto nos deu.
      Estado-chuchalista que até conseguiu fechar as igrejas e os padres amigos do “alto magistrado”, nem tugiram, nem mugiram contra os anti-cristos sentados em São Bento.
      Coisa que os “comunistas” durante o PREC não conseguiram.
      Nem o cónego ‘mata-comunista’ Melo ressuscitou, para impor ordem neste país laico.
      País-laico que gastou o que gastou, para receber o chefe dos católicos, que o artigo 8º vai continuar a obrigar a receberem mais imigrantes e a exportarem mais emigrantes.
      Emigrantes estes, que são a camada jovem que se formou à custa dos impostos que os Portugueses que trabalham, pagam.
      Este é o mundo ideal, o mundo do internacionalismo.
      Acham mesmo que os 1.169.7681 que votaram estavam contentes com o estado-chuchalista?
      Acham que votaram para que o ministro SS (santos silva) assinasse o que assinou em Marrocos e que, sem espinhas, entra pela porta do art 8º na ordem jurídica portuguesa?
      Acham que todos ficam felizes por terem que ver os filhos partirem e passarem a serem servidos por primos do Costa?
      O autor do artigo escreveu:
      “O facto de o nosso país viver numa dependência quase colonial da CEE/EU, e agora da NATO, deixa-o numa posição de falta evidente de soberania que se vem agravando há 45 anos.”
      Quase colonial?
      O meu conselho é que leia o artigo 8º da CRP.
      De passagem digo que este artigo também existia na constituição da Federação Russa, mas que na última revisão foi apagado. Eles chamavam-lhe o artigo colonial.
      “e agora da NATO…”?
      Agora?
      Tem andado a dormir pela certa.

      Só quero perguntar para terminar, se Costa na UE actuou como Orban ou agora como Fico?
      As lágrimas que vejo caírem e a raiva dos insultos, compreenderias se fossem pela queda de um político com coluna vertebral.

      • Não tenho dúvidas, Alforriado, que há textos que são escritos para Não Serem Compreendidos. O seu comentário é um deles. Entenda que o capitalismo na sua forma actual é o fascismo. Sem camisas pretas, sem bigodinhos, mas com SS’s de outra estirpe. Procure-o nas administrações das transnacionais, nos políticos vendidos desde Carluchi e em quanto aldrabão se mostra por aí carimbado pelo selo do centro reformista. Lacaios da nato que é o governo actual da cee/ue. Agora não diga que alertar para o fascismo em que nos meteram NÃO é necessário ! Por favor…

        • António, o que me diz sobre o artigo 8º, que lhe deu, se foi o caso, a “vacina”; a prisão domiciliária; aqui sem aspas, porque todos fomos detidos; que lhe está a dar esta invasão de imigrantes, que já irá nos 10%.
          O Observatório das Migrações no seu relatório de 2023 (página 50), dava o valor de 7,5% para o ano de 2022, por isso os 10% se calhar, pecam por defeito.
          Para compreender como um sistema entra em colapso, não precisa de ler Dmitry Orlov e as suas obras sobre o colapso das sociedades (escusa de dar dinheiro à Amazon), basta-lhe ler o que escreveu o Professor Fernando Carvalho Rodrigues aqui:
          https://www.fernandocarvalhorodrigues.eu/PDF's/4cavaleiros.pdf.
          São os 10% de imigração, que já estão a desagregar o sistema.
          Se o capitalismo é o fascismo.
          Se o chuchalismo não nos dava o Socialismo, não vejo diferença entre o pré 10 de Março e o pós 10 de Março. Assim sendo, não compreendo o choro pela queda do Costa.
          Quanto à não compreensão do que cada um escreve, só lhe digo que aquilo que procuro nos textos dos outros são respostas.
          Procuro a resposta para o abalo que o sistema do centrão-dos-interesses-instalados ao serviço do PPD-PSD/PS levou.
          Não a encontro
          Postular que o “capitalismo é o fascismo” não a explica, esgrimir números e números como o artigo original citado neste post faz, não explica as razões porque o tal Milhão decidiu o que decidiu.
          As respostas têm de ser outras, as causas que geraram a atitude têm de ser explicadas por sociólogos, antropólogos e não por manipuladores de números por muito habilidosos que sejam.
          A resposta ao porquê? é o que quero saber. Espero que pelo menos neste ponto possamos coincidir.

          • Então o sistema desagrega-se a partir de trabalhadores que sustentam o sistema ( qualquer que seja a sua nacionalidade ) ? O capitalismo tende a finar-se a partir das leis que o regem e que são: exploração do homem e da natureza. É o que sei de K Marx e basta. “..não compreendo o choro pela queda do Costa.” Não há choro por Costa mas oposição à sua demissão forçada, à forma como foi feita, a aceitação dele e do ps do GOLPE dado. Simples e directo. Não escrevi nada que não seja isto. Mas o grande problema é que o movimento, ordenado pela nato, tem também o caos político como objectivo e a entrega das instituições do estado à extrema-direita que zelará pelos interesses ingleses-norte americanos que dominam hoje a europa dos borreis. Vejo o fascismo por aí, muito perto. Volto a ver o seu discurso complicado, pouco esclarecedor; mas talvez a culpa seja minha que não tenho capacidade de andar às voltas para chegar sabe-se lá onde. Julgo que não tem lido os textos que a Estátua tem publicado sobre a situação política nacional e a desgraça que nos aconteceu, na sequência de tantas outras que sofremos por sermos uma colónia sufocada por normas estranhas e estrangeiras e uma propaganda sufocante à base de mentiras e da criação do medo ( os russos vem aí, o covid mata que se farta, as injecções da pfizer é que nos salvam, o estado social deve ser substituído pelo estado privado e sermos governados pelos ventura.mnegros da nossa praça, por aí fora… ). Reparou que a AR logo no 1º dia deu raia ?

            • Costa e marcelo, lembram-me a fuga de Barroso e o golpe de Sampaio.
              Veja a cara de preocupado do Costa, que pensa que vai para melhor. É a mesma do Barroso.
              O PS teve maioria, que nunca lhe deveria ter sido dada. O efeito viu-se.
              Agora não há maioria e ainda bem.
              Correu mal logo no primeiro dia? O Fernando Nobre que tinha aquela empresa chamada AMI, que o diga.
              A maior ditadura, é a ditadura “democrática” das maiorias.
              Discutam, negoceiem, cheguem a acordo.
              Um exemplo de acordo que eles conseguem sem grandes discussões entre eles, é tal como das vezes anteriores, aí por volta do 22 de Dezembro, quando todo o mundo anda distraído com o consumismo, todos, incluindo os ‘comunistas’, acordarem que deve haver aumentos para os políticos, porque é uma profissão de desgaste rápido, blá blá blá …

              • Essa dos acordos partidários estarem ligados ao consumismo de 22 de dezembro é genial !!! O problema é que o Alforriado arreda do seu discurso o facto de que a extrema-direita ( tipo bolsonarismo com os evangélicos nacionais a porem como objectivo máximo seu levar a bíblia à AR ) ir metastizar os organismos públicos e o governo do subalterno chefe do ppd vir a ser “à cavaco”. E porque anda às voltas com ideias fantasmáticas não chega a grandes conclusões, salvo as que se reconhecem na campanha da CS contra a maioria que o ps obteve com tanta legitimidade como a que a ad tem em relação à sua maioria-minoria apadrinhada pelo afilhado de Caetano-Marcelo, em honra do seu defunto padrinho. Volto a referir-lhe que o fascismo anda já desenvolto por aí e esse é o perigo e a desgraça que caiu sobre os trabalhadores e os reformados. Os que exultaram com as eleições de 10.03 e os seus resultados, já tiveram o 1º número de circo entre a gente que não soube portar-se com seriedade e proporcionou ao país um fraco espectáculo. O desaire até pode ter sido combinado para dar a impressão que o ppd não quer unir-se aos fascistas, grunhos ( do chega ) ou tecnocráticos ( da il ). Ao fim e ao cabo podemos estar em desacordo sobre o que seja o fascismo real; que lhe parece ? Nem lhe lembro que os ‘comunistas’, agora consumistas do 22.12, foram os mais perseguidos, com mais tempo de privação de liberdade e mais torturados pelo fascismo salazarista. E é verdade que quando não se quer ir a um sítio concreto, se pode escolher qualquer caminho.

                • Eduardo, quando os ‘comunistas’ do PCP votam ao lado dos fascistas (na terminologia da ‘esquerda’), para que os salários dos deputados sejam aumentados, são também fascistas? ou são social-facistas (cartilha do MRPP)?
                  É mau não haver uma maioria?
                  Não gosta de circo? mesmo sem animais, como agora o PC (politicamente correcto) obriga?
                  Porque é que a esquerda está, como está neste momento?
                  Foi a esquerda que falhou?
                  Foi a direita que não permitiu?
                  Dizer que o fascismo está de volta é o reverso da medalha onde a direita diz: temos que acabar com o socialismo, temos que acabar com o comunismo.
                  Chavões!
                  Como os chineses parece que dizem: os actos falam mais alto que as palavras. E os actos da esquerda, se é que considera o PS de esquerda, falam por si.

                  • 2 apontamentos: nunca disse ou escrevi que o ps é “de esquerda”, longe de mim tal ideia que nem remonta à gaveta que carlluchi fechou com soares; não sei se o pc vota aumentos salariais a deputados e, se o faz, com que base. O problema é que o fascismo está aí e fez o seu caminho a partir de dezº de 1975. Desde então vivemos governados por palhaços bufos, lacaios da cee/ue, pelas tvis e por cavacos. Agora entramos no circo do caos, mais uma alínea do guião da cia para derreter colónias, aprisionar a malta e extorquir o que puder. E o que faz falta é…

    4. Vai ver se o mar dá choco. Achas que os fascistas vão mudar alguns coisa?
      Vão dar mais direitos a quem trabalha, vao impedir os jovens de emigrar? Só se fecharem as fronteiras como fez o Salazar. É mesmo nesse tempo mais de um milhao fugiu “a salto”. Centenas, talvez milhares, desapareceram sem deixar rasto porque a GNR e a Guarda Civil espanhola não faziam por menos. Era como quem caçava coelhos
      E as pessoas fugiam daqui, emigração em massa, arriscando a vida, quando nem o Diabo para cá queria vir por motivos óbvios.
      Portugal sempre foi um pais complicado, sem capacidade para alimentar os seus. Ou achas que era por gostar do mar que a malta se metia naquelas cascas de noz a procura de outras terras?
      Por acaso ouviste o Ventrulhas prometer sair da União Europeia e deixar de enterrar o nosso dinheiro na Ucrânia?
      E que eu não. Ouvi o sujeito destilar azia contra os beneficiários de apoios em geral e os ciganos em participar, associar os migrantes a um aumento da insegurança quando isso é mentira, prometer um estado policial, castrador e repressivo.
      Se há um milhão de gente tão aziada, tão de mal com a vida que foi votar nesse traste a quem eu chamarei fascista as vezes que me der na gana até que os grunhos me calem a força, não me pecam para achar isso normal.
      Porque eu não tenho azia, chamo os bois pelos nomes e nunca terei paciência para saudosistas do “botas”.
      Tenho muitas criticas a pouco unida União Europeia que quase nos pôs a alpiste na sequência da crise de 2008. O problema é que no tempo do “orgulhosamente sos” não estávamos melhor.
      E tem vergonha e respeito por quem está hoje sequelado da “vacina”, por quem é cuidador de sequelados, por quem perdeu gente para aquele veneno. Não te atrevas a gozar com essa desgraça.
      Ja aqui tivemos um insultador de outros comentadeiros que dava pelo nome de “JgMenos”. Talvez queiras substitui lo. Por mim tudo bem, tenho para ti o mesmo conselho que tinha para o outro. Vai ver se o mar dá choco.

    5. Trouxeste choco? Espero que tenhas comido e te tenha feito bom proveito.
      Também concordo que não devia haver subsídios mas sim ordenados dignos. Mas como somos humanos tem mesmo de haver subsidios porque há muita gente a coçar para dentro. É se não houvesse subsídios, se quem tem de pagar ordenados soubesse que ninguém poderia recorrer a nada e morreria de fome os ordenados seriam mais baixos ainda.
      O artigo 8 foi o resultado de muitas revisões constitucionais cozinhadas e tanto pelo PS como pelo PSD. Sabias que são precisos dois tercos da Assembleia da República para uma coisa passar?
      Por isso essa criança também tem os partidos de direita como pais, para que conste.
      Porque a direita é a quem mais dá jeito a imposição de políticas neoliberais da União Europeia.
      De resto é a última resposta “esclarecida” que te dou. Perdi tempo com o JgMenos, não vou perder tempo contigo.
      Se te respondi ontem foi porque o teu deboche com os sequelados da vacina, esse sim me deu azia. Perdi gente que prezava para aquele veneno, estive doente por causa daquele veneno, cuido de uma pessoa sequelada, por isso se pudesse enfiava uma bela barbatana pelos queixos de todos quanto debocham dessa desgraça.
      Goza bem a vitória dos fascistas e volta a ver se o mar dá choco que pode ser que tragas mais. Vai ver se o mar dá choco.

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